compaixão e literatura

“Eu sinto por Ólenka aquilo que imagino que Deus sentirá. Sei tantas coisas sobre ela. Nada me foi escondido. É raro, no mundo real, chegar a conhecer uma pessoa tão completamente. (…) E vejam só isto: quanto mais informação acumulo sobre ela, menos inclinado me sinto a julgá-la prematuramente, ou de forma demasiado severa. Acendeu-se em mim uma forma essencial de misericórdia. Querem saber aquilo que Deus tem a Seu favor, e nós não temos? Informação infinita. Talvez seja por isso que Ele, supostamente, é capaz de nos amar tanto.”

Nadar num lago à chuva, George Saunders

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